São Paulo, quarta-feira, 9 de julho de 1997 |
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Policiais civis fazem panfletagem em DPs
CRISPIM ALVES
"Na assembléia, vamos discutir a contraproposta de reajuste salarial do governador", afirmou Lourival Carneiro, presidente do sindicato dos investigadores. Dependendo do que for oferecido, a assembléia poderá decidir por uma paralisação ou protestos, como passeatas. Se alguns delegados proibirem a colocação dos cartazes dentro das delegacias, eles serão fixados em postes e muros. Na semana passada, o sindicato dos delegados informou que 80% dos seus filiados são favoráveis ao movimento dos níveis hierárquicos mais baixos. Os policiais civis reivindicam 88,68% de reajuste salarial, o que elevaria o salário mais baixo, sem qualquer benefício, a R$ 675,02. A PM reivindica entre 25% e 77,24% de aumento (o salário mais baixo, sem benefícios, seria elevado a R$ 884). Ambas as propostas foram rejeitadas anteontem pelo secretário da Segurança Pública, José Afonso da Silva. Hoje, às 17h, o governador Mário Covas recebe representantes de todas as entidades de classe da Polícia Civil e da PM. O encontro é considerado decisivo pelas associações e sindicatos policiais. Segundo a Secretária da Administração, Covas não irá apresentar uma contraproposta hoje. Ele apenas receberá as reivindicações salariais e irá marcar uma outra audiência com as entidades. "Nós damos prazo até o dia 15. Até lá, o governador poderá fazer sua contraproposta", declarou Carneiro. Wilson de Oliveira Morais, da associação de cabos e soldados, disse que as convocações para uma greve pelos rádios da PM estão aumentando. Ele, que é contra uma greve, chegou a afirmar que PMs estão procurando a Força Sindical para emprestar carros de som, informação não confirmada. Texto Anterior: 60 mil devem ir a Campos hoje Próximo Texto: '25ª Hora' volta na Record Índice |
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