São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Empresários prevêem alta do desemprego
ROGÉRIO ORTEGA
Na pesquisa por setores, as empresas de informática têm o maior percentual de descrentes da criação de novas vagas para trabalhadores no segundo semestre (59%). Não houve grandes oscilações em relação ao ano anterior. As perspectivas no terceiro ano de Real não diferem muito das avaliações feitas no segundo aniversário do plano. Em 1996, 54% dos entrevistados achavam que o desemprego recrudesceria. Reestruturação Os números apontam para a percepção do que o ministro Paulo Paiva, do Trabalho, chama de reestruturação da atividade econômica no país, com a migração dos empregados da indústria para o setor de serviços e o consequente aumento do contingente de trabalhadores informais (sem carteira assinada). As medidas de contenção do consumo que vêm sendo tomadas pelo governo ao longo dos últimos meses, e que desagradam aos empresários (leia texto na página 36), têm estimulado essa tendência à informalização. Outro ponto que pesa contra a redução do desemprego é a grande procura por novas vagas, que está esbarrando em uma oferta insuficiente. Dados do Ministério do Trabalho indicam que, até 2005, o país deve registrar uma pressão da demanda por empregos, devido ao grande percentual da população brasileira que terá entre 18 e 39 anos nesse período. Texto Anterior: Cyclades registra alta com provedores Próximo Texto: Qualificação é mais exigida Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |