São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Avião explode no ar e passageiro é jogado de 2,4 km de altura em SP Uma explosão dentro de um Fokker-100 da TAM, que sobrevoava ontem de manhã a Grande São Paulo a 2.400 metros de altura, feriu sete passageiros e matou um, que foi lançado para fora da aeronave. O corpo de Fernando Caldeira de Moura Campos, um empresário de 38 anos, foi encontrado em uma fazenda de Suzano (35 km a leste de São Paulo) junto com pedaços do avião. O vôo vinha de Vitória (ES), fez escala em São José dos Campos e se dirigia a São Paulo quando houve a explosão. Foi feito um pouso de emergência no aeroporto de Congonhas. Para o esquadrão antibombas do Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais), da Polícia Militar, todos os indícios apontam para explosivo químico -possivelmente uma bomba- como causa do acidente. O epicentro do impacto foi no assento ao lado de onde o empresário morto estava sentado, isolado dos demais passageiros. O impacto provocou um buraco na fuselagem de 1,3 metro por 2 metros no lado direito do avião, próximo à asa. Os destroços que caíram em Suzano foram suficientes para encher duas camionetes. Aeronáutica e Polícia Federal investigam a possibilidade de a explosão ter sido causada por problemas na estrutura do avião, hipótese considerada muito remota. A TAM não descarta a chance de a explosão ter sido criminosa, mas informou que não recebeu nenhuma ameaça envolvendo seus vôos. Em nota oficial, se refere a um "utensílio" como provável causador do acidente. Os sobreviventes relatam os 15 minutos entre a explosão e o pouso como momentos de terror. "Fizemos uma corrente de oração, rezando o pai-nosso de mãos dadas", conta a comerciante Amélia Rosa da Silva, 39, passageira que não se feriu na explosão. O comandante do avião, Humberto Scarel, disse que não percebeu o que havia acontecido até pousar. LEIA MAIS nas págs. 3-2 a 3-8 Próximo Texto: Vítima trocou de lugar após o embarque Índice |
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