São Paulo, quinta-feira, 10 de julho de 1997 |
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Falha estrutural em jato não é descartada
PATRICIA ZORZAN
"Uma falha estrutural pode ter ocorrido. Pode ter havido fadiga de material na estrutura de metal da fuselagem do avião ou problemas de corrosão", afirmou ontem o coordenador das investigações em São Paulo e chefe do Serac-4 (Serviço Regional de Aviação Civil), coronel Juan Enrique Vergara Canto. Nos dois casos, segundo o coronel, a explosão poderia ter ocorrido pela pressão exercida, durante o vôo, sobre um material possivelmente danificado. "Mas, como o avião voava a uma altura baixa e, portanto, o diferencial de pressão era baixo, há grandes chances de o acidente ter sido provocado por explosivo", declarou o chefe do Serac-4. As investigações sobre o caso vêm sendo conduzidas pelo Ministério da Aeronáutica, auxiliado pela Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Civil e pelo Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais). "Esse tipo de investigação necessita do apoio de todos", disse Canto. Ele afirmou ainda que o material que será enviado para análise em um laboratório da PF -poltronas e metais, por exemplo- seria retirado somente hoje do avião. Ao contrário das declarações feitas pelo Gate, o coronel afirmou que, "a olho nu", o rombo provocado pela explosão na aeronave estava "limpo", ou seja, sem traços de chamuscamento ou sinais de pólvora. Segundo Canto, a abertura está localizada a cerca de dois metros da turbina direita do avião. Texto Anterior: Peritos não conseguem determinar material de artefato que explodiu Próximo Texto: Fokker envia equipe ao Brasil para análise Índice |
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