São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Mexicano veio, gostou e até aumentou a família no país

DA REPORTAGEM LOCAL

Há quatro anos, o administrador de empresas mexicano Ricardo Montaudon, 38, veio passar três meses em São Paulo para organizar o escritório brasileiro da RCI, uma empresa americana de intercâmbio de tempo compartilhado em hotéis.
Os três meses se transformaram em cinco meses, depois um ano e hoje já são 4 anos e três meses. A família cresceu -Montaudon veio com a mulher e um filho pequeno nascido no México, teve um filho brasileiro e um terceiro já está a caminho- e ele continua certo de que fez bem em ficar no país, como diretor-geral da companhia.
Montaudon acha que uma das vantagens de trabalhar no Brasil é o tratamento dado aos estrangeiros. "Desde o primeiro dia de Brasil, nos sentimos bem. A maioria dos nossos amigos é brasileira", afirmou.
Ele e a mulher acham que se divertem muito mais no Brasil, jogando tênis e saindo três a quatro noites por semana com os amigos do que no México. Acham, porém, que fazem falta restaurantes mexicanos.
Para matar as saudades, de vez em quando o próprio Montaudon vai para a cozinha preparar pratos tradicionais do México.
Sem golfe
Para David Geigle, 48, americano há oito meses morando no Rio, trabalhando como gerente de desenvolvimento de infra-estrutura da Coca-Cola, quase nada faz falta.
Ele gostaria de poder jogar mais golfe e, mesmo morando numa cidade de praia, acha mais difícil poder praticar esqui aquático. Mas acha que essas "falhas" são compensadas pela beleza do Rio.
Geigle já tinha tido uma experiência profissional fora dos EUA, na Inglaterra. Sua vinda para o Brasil significou ficar mais longe dos quatro filhos. Para eles, porém, surgiu a oportunidade de conhecer um novo país nas férias.

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