São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997 |
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Valor do roubo não é medido
MARCOS PIVETTA
Os empresários que responderam aos questionários foram reticentes quando o assunto era dinheiro ou material roubado. "As empresas brasileiras falam em valores irrisórios, envolvendo fraudes e roubos cometidos por funcionários. Na maioria das vezes, não dá para acreditar nos números", disse. Segundo ele, as empresas brasileiras, muitas vezes, nem consideram como roubo o desvio de material de estoque ou de consumo. Por isso, Gomes vai checar novamente os valores das fraudes com as empresas brasileiras, para tentar obter um número razoavelmente confiável. Nos Estados Unidos, os investigadores de fraudes estimam que os golpes aplicados pelos funcionários lesem em US$ 400 bilhões as empresas americanas -metade do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. A sofisticação de dados nos EUA é tamanha que há até uma estimativa de quanto os proprietários roubam de suas empresas -em média, cerca de US$ 1 milhão por pessoa. As fraudes mais comuns nos EUA são desfalques, furtos, fraude em balanços, propinas e corrupção. (MP) Texto Anterior: Perfil do empregado que rouba a empresa Próximo Texto: Legislação brasileira de imigração é severa Índice |
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