São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997 |
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Novas regras exigem cautela de consumidor
CLEIDE FLORESTA
A nova regulamentação, favorece o consorciado -dilatando o prazo de pagamento e dando mais flexibilidade ao uso do crédito-, mas exige mais atenção na hora de fechar um contrato. Isso porque, com as mudanças, as administradoras ganharam maior liberdade de ação. A taxa administrativa e o fundo de reserva, por exemplo, estão livres de regulamentação. Esses índices devem ser estipulados no contrato, assim como o prazo do consórcio, o valor do seguro de vida, as taxas bancárias e o índice de correção das prestações. Atenção A administradora também fica livre para estipular a área de compra do consorciado, que antes podia ser em qualquer parte do país. Quem pretende comprar uma casa em outro Estado deve ficar atento. Em função dessas liberações, a concorrência entre as empresas deverá crescer ainda mais. Cabe ao interessado pesquisar qual a melhor oferta, mas sem acreditar em propostas muito atraentes. A taxa administrativa, que antes era de no máximo 12%, deverá subir. "Essa taxa era o principal entrave do setor", afirma Vitor Bonvino, 46, presidente da Abac (Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio). O fundo garantidor, que daria maior segurança aos consorciados, não entrou no pacote de mudanças anunciadas pelo Banco Central. Esse fundo protegeria o consorciado de uma possível quebra da empresa. Texto Anterior: Depósitos vão abater o saldo devedor Próximo Texto: As mudanças no consórcio imobiliário Índice |
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