São Paulo, domingo, 13 de julho de 1997
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Lisboeta Eugéne canta com Jazz Sinfônica

ALEXANDRE LOURES
FREE-LANCE PARA A FOLHA

A cantora lisboeta Eugénia Melo e Castro repete hoje o gesto que marcou o início de sua carreira: atravessa o oceano Atlântico para encontrar a música brasileira.
Naquela época, em 81, Eugénia estava atrás dos arranjos de Wagner Tiso. "Quando resolvi ser cantora, vim para o Brasil procurar a pessoa que fazia os arranjos para os discos do Milton. Queria que minha música soasse como a dele", explica a cantora lusa.
A missão atual é mais simples. Ela veio ao Brasil especialmente para apresentar um show com a Orquestra Jazz Sinfônica, sob o comando do maestro Nelson Ayres.
"Esse show não será feito em cima de nenhum disco da minha carreira, mas sim de uma seleção de músicas feitas por mim, pelo Nelson e pelo Rodolfo Stroeter."
Entre as dez canções que os três escolheram estão "Noites Sem Luar", de Godofredo Guedes (pai do Beto), Fado Tropical, de Chico Buarque e Maldita Cocaína, de Cruz e Souza e Almeida Amaral.
Uma curiosidade que Eugénia pretende apresentar é a música "A Lenda", de um desconhecido que assina Leite, fruto de pesquisas que a cantora realizou.

Show: Eugénia de Castro e Melo e Orquestra Jazz Sinfônica
Onde: parque Ibirapuera (pça. da Paz, av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, tel. 574-0884)
Quando: hoje, às 11h
Quanto: Entrada franca

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