São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 1997 |
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Coca-Cola comprará açúcar
IGOR GIELOW
Outros 20 hectares de cana fornecerão açúcar mascavo para a fabricação de doces com frutas da região. A Recofarma usa 3.000 toneladas de açúcar por ano. Em Manaus, sua fábrica tem capacidade para processar 600 toneladas de mascavo por ano e montou, desde o ano passado, um programa de parceria com o governo estadual. O programa prevê o fornecimento desse açúcar por prefeituras amazonenses. "Hoje essa cota está 20% preenchida. Vamos dar espaço também para o açúcar dos sem-terra", diz Nelson Marinho, da Recofarma. Segundo ele, o projeto é interessante para ambos os lados. "Nós também devolvemos socialmente parte dos benefícios que temos por estarmos na Zona Franca de Manaus." Na verdade, a Recofarma também consegue abatimento maior em seu IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Mas o projeto de colonização da Suframa pode não sair do papel por falta de apoio. Segundo o agrônomo Walter Marques, especialista em assentamentos, a iniciativa é boa, mas precisaria de um esquema empresarial já montado com outras empresas para garantir seu sucesso econômico. Outro problema, afirma, é a alta evasão verificada em assentamentos planificados. Para evitar isso, diz a Suframa, foi criado um sistema rigoroso de seleção dos colonos. Eles deverão ter uma família de no mínimo três pessoas e ser fisicamente e socialmente aptos. A idade máxima permitida para ser selecionado para trabalhar será de 40 anos. (IG) Texto Anterior: Suframa testa novo assentamento Índice |
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