São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 1997 |
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Corinthians tem 1ª vitória no Brasileiro-97 sob vaias
RODRIGO BERTOLOTTO
Sob vaias, o time conseguiu a primeira vitória no Campeonato Brasileiro, após um derrota (Inter-RS) e um empate (Criciúma) nas rodadas anteriores. Em um jogo cheio de carrinhos, rebatidas e chutões, a torcida corintiana teve sua primeira alegria no intervalo de jogo, quando o placar do Pacaembu anunciou o gol do Guarani sobre o Palmeiras. Durante toda a partida, o time corintiano se mostrou fraco taticamente, com Donizete (meia) e Fábio Augusto (lateral) desempenhando funções que não estão acostumados. Por seu lado, o Juventude jogava no contra-ataque, sem muita eficiência, já que a dupla de Maurílio e Alexandre não se entendia e tentava apenas jogadas pessoais. A primeira chance de gol aconteceu apenas aos 19min, em uma jogada individual de Mirandinha, que entrou na área e chutou cruzado, mas Donizete chegou atrasado. Tiveram de passar outros 14 minutos de jogo e um minuto de vaia para uma nova chance corintiana: um chute de fora da área de Souza. Aos 35min, o meia Souza fez jogada com Agnaldo, que cabeceou para fora. Aos 38min, foi a vez de Donizete chutar próximo à trave esquerda do goleiro Márcio. Passados cinco minutos, Mirandinha chutou de fora da área, e o goleiro gaúcho espalmou. No último minuto do segundo tempo, o Juventude exigiu pela única vez na primeira etapa o goleiro Ronaldo. O lateral Itaqui cruzou muito próximo ao travessão, e Ronaldo espalmou para fora. No segundo tempo, o Corinthians voltou pressionando desordenadamente e , logo aos 9min, marcou. Mirandinha chutou fraco, e o goleiro Márcio se dirigia para interceptar, mas antes chegou o zagueiro Adílson, que tocou na bola, desviando-a para o gol. A partir daí, o Juventude avançou, tentando a igualdade. Isso fez o jogo se abrir para os contra-ataques corintianos, frustrados. Aos 17min, Souza chutou forte de fora da área, o goleiro Márcio rebateu, e Mirandinha disparou para nova defesa. Aos 28min e aos 30min, novamente Mirandinha teve outras duas oportunidades. No Juventude, os ataques paravam nos pés de Maurílio, que era desarmado toda a hora. Texto Anterior: Desequilibristas Próximo Texto: Atacante faz greve de festejo Índice |
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