São Paulo, segunda-feira, 14 de julho de 1997
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Visitante diz adeus a dietas em Portillo

MARISTELA DO VALLE
ENVIADA ESPECIAL A PORTILLO

Esquiar, esquiar, esquiar. Comer, comer, comer. Essas são as principais atividades que o hotel Portillo oferece.
No início do dia, em torno das 10h, calouros e veteranos do esqui se misturam na porta dos fundos do hotel, que dá acesso às pistas.
É fácil perceber a experiência que cada esquiador tem com o esporte. Os iniciantes descem a rampa que dá acesso às pistas de botas, com medo de cair antes mesmo de colocar os esquis. Os veteranos põem os pés na neve e já saem esquiando.
Enquanto os mais experientes sentam nas cadeiras dos teleféricos para ir a pistas mais distantes e perigosas -em Portillo, todos os meios de elevação estão incluídos nos pacotes-, os iniciantes ficam no "chiqueirinho", perto do hotel, levando tombos, aprendendo a levantar do chão -o que é mais difícil do que esquiar- e conhecendo as posições básicas.
Comida e outras atividades
Depois de um dia inteiro de esqui, os esportistas se dirigem famintos ao chá das cinco, que começa exatamente no horário em que fecham as pistas de esqui.
Como as filas para guardar os esquis e botas são gigantescas, a dica para quem não quer perder o chá, servido até as 18h, é abandonar as pistas um pouco mais cedo.
Mesmo para quem não está com fome, a mesa do restaurante é tentadora nesse horário por causa dos pães frescos e biscoitos amanteigados, feitos na padaria do hotel.
Vale lembrar que todas as refeições de Portillo -café da manhã, almoço, chá das cinco e jantar- estão incluídas nas diárias.
Depois de reabastecidos, os hóspedes podem simplesmente relaxar ou gastar ainda mais energia.
Algumas opções de descanso são o cinema, onde são exibidos filmes com censura livre, a piscina aquecida, a sauna (com custo adicional de US$ 16) e a massagem (por US$ 24), realizada em um quarto à meia-luz com a ajuda de óleos que besuntam o corpo nu do hóspede.
Apesar da altitude, que provoca um cansaço maior, alguns preferem jogar futebol, vôlei ou basquete, no ginásio, ou ir à sala de jogos, com mesas de pingue-pongue, pebolim e fliperama.
Depois de mais comida no jantar e drinques com música ao vivo no bar, o "point" é a discoteca, onde estão aqueles que ainda têm energia para dançar a "Boquita de la Botella" e "É o Tchan".

LEIA MAIS sobre esqui no Chile nas págs. 7-14 a 7-17

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