São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997 |
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Homem suspeito de matar PM é morto
RUBENS VALENTE
Com a morte de Joel dos Santos, sobe para oito o número de pessoas assassinadas na divisa entre Pedro Juan e Ponta Porã nos últimos seis dias. Santos havia sido liberado no último dia 10 da delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã, onde ficou preso cinco dias sob suspeita de ter matado o soldado da Polícia Militar Damião Galdino de Moura, 31. As investigações da polícia concluíram que Santos não era o autor do crime. Ele havia se apresentado espontaneamente à polícia. Para o delegado que cuida do caso, Benjamin Machado, a morte do soldado foi solucionada com a prisão do auxiliar de indústria José de Almeida Lopes, 18, que confessou o assassinato. Segundo consta no depoimento prestado por Lopes à polícia no último dia 9, ele atingiu o soldado com um tiro de revólver calibre 38 após o PM tê-lo repreendido por estar dando tiros a esmo em uma rua de Ponta Porã. A polícia investiga se as mortes de Maria Paim, 18, e de seu padrasto, o pedreiro Sebastião Norato, 31, têm ligação com o caso do PM. Segundo informações que a polícia está averiguando, Santos teria vivido com Maria Paim. Norato foi arrancado do Hospital Regional de Ponta Porã, onde estava internado com problemas estomacais, e executado ao lado do prédio por cinco homens encapuzados. Corpos de outros cinco brasileiros foram encontrados no lado paraguaio da fronteira. Tanto essas mortes quanto a de Santos serão investigadas pela Polícia Nacional do Paraguai. Texto Anterior: Três presos escapam da sede da PF no Rio Próximo Texto: Menores usam arma para fugir da Febem Índice |
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