São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997
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REPERCUSSÃO

Silvana Garcia, pesquisadora teatral e professora de EAD - " 'Senhorita Else' é um espetáculo instigante. Márcio Aurélio consegue fazer uma leitura nova do texto, usa elementos de tecnologia aliados ao trabalho dos atores. "A Companhia das Razões Inversas tem feito um trabalho contínuo, o que é raro no panorama do teatro paulista. E Débora Duboc é uma atriz vital. Ela atua com inteligência. Se ela não fosse uma boa atriz o espetáculo sucumbiria porque ela é protagonista total. Isso não exclui fato de os outros atores serem igualmente excelentes."

Jefferson Del Rios, crítico teatral e jurado do Prêmio Mambembe de Teatro - "Não sei como essa menina ainda não estourou. Débora Duboc é absolutamente luminosa, muito intensa, tem presença e é muito emocionada em cena. Ela é o grande ponto de sustentação de 'Senhorita Else'.
"Quanto à montagem, não consegui entender a tradução 'high tech' para um texto que é do começo do século, de um autor contemporâneo de Freud que escreve sobre a alma humana. O diretor Márcio Aurélio colocou as incongruências psicológicas de Else em aceleração visual, em luz, em efeitos."

Aimar Labaki, crítico de teatro e jurado do Prêmio Shell de Teatro - "A Companhia das Razões Inversas é um dos poucos grupos que existem com um projeto estético a longo prazo. 'Senhorita Else' é resultado de um trabalho árduo da companhia, que conseguiu resultados diversos e excelentes em peças como 'A Bilha Quebrada' e 'Ricardo 2º'. Tecnicamente irrepreensível e com boa dose de humanidade, a atuação de Débora Duboc é muito interessante em 'Senhorita Else'."

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