São Paulo, terça-feira, 15 de julho de 1997 |
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Na 1ª entrevista após a derrota, Chirac critica o premiê Jospin Presidente diz que novo governo socialista é retrógrado MARTA AVANCINI
Tradicionalmente, o presidente da França concede uma entrevista em 14 de julho, dia em que se comemora a queda da Bastilha, marco da Revolução Francesa de 1789. Chirac chamou de "retrógrado" o controle que o primeiro-ministro pretende implantar sobre as demissões e de "precipitada" a decisão de desativar a usina nuclear Superphenix. Outro ponto enfatizado é a necessidade de a França cumprir a meta de manter o déficit público em 3% do PIB (Produto Interno Bruto) a fim de participar da unificação monetária européia em 99. "A meta de 3% não é um capricho, mas uma questão de bom senso", disse Chirac, reiterando que ela foi fixada a partir de uma relação entre endividamento do Estado e crescimento econômico. O presidente disse que o governo deve agir no sentido de cortar gastos a fim de diminuir o déficit público, estimado em 3,5%. François Hollande, uma das lideranças socialistas, criticou as declarações de Chirac e disse que ele se portou como chefe da oposição, não como chefe de Estado. Em Toulon (sul), cidade administrada pelo partido de extrema direita Frente Nacional, as comemorações de 14 de julho foram marcadas por enfrentamentos entre a polícia e membros do grupo SOS Racismo. Não houve feridos. Texto Anterior: EUA julgam danos a fumantes passivos; Manifestantes se ferem em protesto no Quênia; Premiê do Camboja pede extradição de rival; Casa de O. J. Simpson é vendida por US$ 2,6 mi; Bomba em mercado da Argélia mata 21; Clinton reclama do uso de imagem em filme Próximo Texto: Dono perde cidadania Índice |
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