São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997
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Perito descarta falta de explosão

DA REPORTAGEM LOCAL

Os peritos do IC (Instituto de Criminalística) e da Aeronáutica praticamente descartam a possibilidade de um furo de cinco centímetros ter provocado o rombo na fuselagem do Fokker-100 da TAM sem que houvesse uma explosão.
Segundo os peritos, algo explodiu no interior do avião provocando uma onda de choque que se propagou em todas as direções.
"Com o rombo, os objetos próximos do buraco seriam expelidos do avião e não arremessados como projéteis para dentro", disse o perito Antônio Augusto de Souza Lima, do IC, citando o caso do cinzeiro que ficou cravado na parede como exemplo.
Para a Aeronáutica, além disso, se o furo inicial na fuselagem tivesse ocorrido perto da fila 20, a maior parte do rombo teria sido aberto para trás dessa fileira, pois a fuselagem seria pressionada nesse sentido pela força do vento e pela sucção da turbina.
A TAM informou ontem que o assento de João Raimundo Arana, que apresentou uma nova versão para o caso, era na fila 13 e não na 20. Segundo a TAM, Samuel Costa, informou a presença dos pacotes sozinhos no avião anteontem.

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