São Paulo, quinta-feira, 17 de julho de 1997 |
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Bailarina de 20 anos causa sensação
MARCELO NEGROMONTE
Considerada desde já uma das grandes estrelas do balé clássico brasileiro, Andrea, 20, dançou o "pas de deux" do balé "Diana e Acheton", com música de Pugni e coreografia de Vaganova, numa remontagem de Toshie Kobayashi, professora da bailarina. A ensurdecedora manifestação do público foi de longe maior do que a recebida pelas primeiras bailarinas do Teatro Municipal do Rio, Ana Botafogo, que se apresentou na segunda, e Cecília Kerche, que abriu a noite de terça. Originalmente programada para dançar o "Cisne Negro" com seu "partner" Enéas Brandão, Andrea teve apenas duas horas para ensaiar o novo número com André, que dançou depois de três meses parado. "Eu estava muito preocupada com esse espetáculo, mas essa reação do público é a melhor gratificação que uma bailarina pode ter", disse Andrea à Folha. Mesmo levando um escorregão, que deixou uma marca no joelho, ("foi um maiores tombos que eu levei na vida"), Andrea seguiu dançando sem se abater, sob muitos aplausos. Choro O espetáculo de Andrea emocionou o público. Samara de Sousa e Carolina Stoll, ambas de 15 anos, estavam aos prantos na porta do camarim. "Ela já é a maior bailarina do Brasil", disse Samara. O jornalista Marcelo Negromonte viaja a convite da organização do festival Texto Anterior: Programa enfoca gibis Próximo Texto: Festival atrai 20 mil por dia Índice |
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