São Paulo, sexta-feira, 18 de julho de 1997 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Mulheres de PMs vão apoiar passeata
ANDRÉ LOZANO
Os organizadores esperam reunir cerca de 3.000 pessoas. Os manifestantes sairão, às 14h, da Delegacia Geral de Polícia, no centro, em direção ao Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi (zona sudoeste). Eles irão a pé até a Praça da República, onde entrarão em ônibus fretados, que os conduzirão à sede do governo estadual. A Polícia Civil havia repudiado, em assembléia, na última terça-feira, os reajustes propostos pelo governador Mário Covas para a categoria: de 5,1% a 34%. Os policiais reivindicam 88,68% de aumento salarial. As decisões de repúdio à proposta de Covas, da instalação de um estado de greve e da realização da passeata foram unânimes entre os cerca de 400 policiais civis reunidos na última terça-feira. O estado de greve significa, segundo Carneiro, que os policiais passarão os próximos dias mobilizando os colegas para a passeata. O secretário da Segurança Pública de São Paulo, José Afonso da Silva, disse ontem que os policiais que usarem carros oficiais na manifestação serão punidos. Polícia Militar Já representantes de associações de policiais militares descartaram a greve, embora tenham classificado os reajustes diferenciados anunciados por Covas de "absurdos". O governador concedeu reajustes entre 8,5% e 34% para policiais militares. A corporação reivindicava 77,24% de reajuste para os soldados. Oficiais e delegados de polícia não tiveram aumento. Apesar de não participarem da passeata, as associações de PMs apoiarão às mulheres de policiais que integrarão a passeata. "Vamos entregar as faixas com as reivindicações, que serão utilizadas na passeata", disse o diretor da Associação dos Cabos e Soldados da PM Atlílio Del Belo Rodrigues. Texto Anterior: A situação da polícia pelo Brasil Próximo Texto: Polícia Rodoviária pára hoje Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |