São Paulo, sábado, 19 de julho de 1997
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Telefone acalma os desesperados

OTAVIO DIAS DE OLIVEIRA
ESPECIAL PARA A FOLHINHA

Combater alienígenas, pilotar aviões ou lutar contra brutamontes é interminável.
Quando você tiver prestes a destruir seu aparelho, de raiva, sem conseguir passar aquela maldita fase, experimente pegar o telefone e ligar para uma hot line (linha quente, em inglês).
As empresas de games alimentam com dicas os jogadores desesperados. A Gradiente Entertainment, que representa a Nintendo no Brasil, e a Tec Toy, que representa a Sega, são exemplos desses serviços.
O equipamento de trabalho é TV, videogame e computador, ligados bem à frente dos atendentes, além do telefone.
Quando alguém liga, o atendente aciona o computador. Um programa procura todos os jogos da empresa.
Ele acha fases de jogo, manhas para derrotar chefes, além de dicas de códigos, senhas e truques.
A relação entre os jogadores fanáticos e os atendentes geralmente cria situações engraçadas e grandes amizades.
"Alô? Aí é da casa do Sonic?" O atendente responde: "Quer uma dica?" "Não, só quero encher! Estou do lado de uma árvore... Mas nesta fase só tem árvores!"

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