São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997![]() |
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Família não quer hotel
MARCELO OLIVEIRA
"Eles trabalham das 7h às 22h, direto, sob nossos pés. Ficou um trauma muito grande. Não queremos estar por perto quando estiverem escavando aqui embaixo." Marcelo solicitou que a empreiteira Constran alugasse uma casa na região para a sua família. "Não dá para ser um hotel, pois temos crianças em idade escolar na casa e eu preciso acompanhar as obras nos fundos do meu imóvel." Nos fundos da casa do comerciante está sendo construído o muro de uma das saídas de ventilação do trecho do Metrô. No flat A família do advogado Márcio Fernandes está hospedada num flat de dois quartos na região dos Jardins (sudoeste de São Paulo). "A idéia é ficar no flat até que as obras acabem. Não nos sentimos seguros em voltar", disse o advogado Luís Eduardo Fernandes, 25, filho de Márcio. Segundo Luís Eduardo, a família não pretende retirar móveis e eletrodomésticos da casa. "Retiramos apenas algumas roupas para usar nos próximos dias, documentos e um computador." (MO) Texto Anterior: Casas podem ter que ser desocupadas Próximo Texto: Escavação volta em cem dias Índice |
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