São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997![]() |
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Prefeitura tenta 'megarrapa' na Paulista
MAURO TAGLIAFERRI
Em torno de 30 fiscais das administrações regionais da Sé, Pinheiros e Vila Mariana serão os responsáveis pelo trabalho. A GCM lhes dará cobertura. Segundo o comandante da guarda, coronel Emílio Wagner Kourrouski, cerca de 500 ambulantes atuam na avenida diariamente. Nenhum deles tem permissão para trabalhar na Paulista. Somente os participantes da feira de artesanato sob o Masp possuem autorização para comerciar na avenida -só aos domingos. A "Operação Paulista" foi deflagrada por ordem do prefeito Celso Pitta e começou na noite de ontem. Desde as 21h20, seis carros das administrações regionais e da Defesa Civil percorreram a avenida, acompanhados de uma ambulância e 12 carros da GCM. Agentes da Secretaria da Família e Bem-Estar Social convidaram moradores de rua para ir ao albergue Nosso Lar. Até as 22h15, dois haviam aceitado. Não foram encontrados crianças e adolescentes. A partir da meia-noite, entre seis e dez caminhões-pipa da Secretaria das Administrações Regionais iniciariam a limpeza das calçadas e do meio-fio da Paulista. As barracas encontradas na avenida seriam desmontadas e levadas a um depósito. Para hoje, a intenção é coibir a instalação de novas barracas. "Se montarem, serão apreendidas pelos agentes das administrações regionais", acrescentou. Kourrouski afirmou que não espera um conflito com os ambulantes. "A orientação é convencer pelo diálogo e não entrar em agressões mútuas. Mas ninguém é Jesus Cristo, que leva uma bofetada e oferece a outra face", disse. Ele contou ainda que falou com o comandante do Policiamento Metropolitano, Hélio Proni, que colocou a Polícia Militar à disposição, em caso de necessidade. Texto Anterior: Três são mortos em tiroteio em morro Próximo Texto: Sul-africano engole um quilo de cocaína Índice |
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