São Paulo, terça-feira, 22 de julho de 1997
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Famílias exigem nome de fabricante

DA REPORTAGEM LOCAL

O advogado Renato Guimarães Jr., representante de 27 famílias de vítimas fatais da queda do Fokker-100 da TAM em 31 de outubro, requereu ontem à Justiça que obrigue a empresa aérea a revelar os nomes dos fabricantes do relé e do cabo "teleflex" que teriam falhado e causado o acidente.
O pedido será analisado pelo juiz Paulo Pastore Filho, da 23ª Vara Cível de São Paulo. A intenção do advogado é processar as fábricas na Justiça norte-americana.
As causas da queda do jato, que matou 99 pessoas em São Paulo, não são oficialmente conhecidas, mas simulações da TAM e da Fokker indicam que um curto-circuito num relé determinou a abertura, logo após a decolagem do reverso direito do avião -uma espécie de "marcha a ré" da turbina.
O requerimento faz parte de uma ação movida pelas famílias, pedindo que a Justiça declare que, apesar de terem transferido direitos à TAM e ao Unibanco, não estão impedidas de processar as fábricas do reverso, do relé e do "teleflex".

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