São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 1997
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Opositores de Hun Sen dominam Samrong; General chileno preso pede condicional; Ex-Zaire questiona imparcialidade da ONU; Cosmonautas da Mir serão interrogados; Ex-líder rebelde vence a eleição na Libéria; Direita russa quer a múmia de Lênin

Opositores de Hun Sen dominam Samrong
Tropas rivais ao novo líder do Camboja, Hun Sen, controlaram ontem Samrong, cidade estratégica no noroeste do país. Mais de 20 mil cambojanos estariam se preparando para atravessar a fronteira da Tailândia. Os Estados Unidos e a Alemanha suspenderam programas de ajuda.

General chileno preso pede condicional
O general chileno Manuel Contreras, preso desde 1995 pelo assassinato do chanceler Orlando Letelier, pediu liberdade condicional. O brigadeiro Pedro Espinoza, preso pelo mesmo crime, teve seu pedido, feito no mês passado, recusado. Letelier foi morto em 1976 em Washington (EUA).

Ex-Zaire questiona imparcialidade da ONU
O governo do Congo (ex-Zaire) questionou a imparcialidade da missão da ONU que investigará denúncias de massacre no país. A organização já havia divulgado relatório em que acusou os homens do presidente Laurente Kabila, em sua maioria tutsis, de matar centenas de hutus no leste do país.

Cosmonautas da Mir serão interrogados
Segundo autoridades da Rússia, os tripulantes russos da estação espacial Mir, Vassili Tsibliev e Alexander Lazutkin, serão interrogados ao voltarem à Terra para se determinar sua responsabilidade na colisão do dia 25 de junho -quando foguete-cargueiro bateu na estação causando-lhe sérios danos.

Ex-líder rebelde vence a eleição na Libéria
O ex-líder rebelde Charles Taylor venceu as eleições presidenciais na Libéria. Ele soma 75% dos votos, com três quartos da apuração concluída, e portanto não pode mais ser alcançado. Autoridades dizem que mais de 80% dos 700 mil eleitores votaram. As eleições devem encerrar sete anos de guerra civil.

Direita russa quer a múmia de Lênin
O Partido Liberal Democrático da Rússia (PLDR), do neofascista Vladimir Jirinovski, anunciou ontem que quer comprar a múmia do líder comunista Vladimir Lênin. O presidente russo, Boris Ieltsin, havia anunciado a realização de plebiscito para decidir se devia sepultar os restos de Lênin.

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