São Paulo, quarta-feira, 23 de julho de 1997
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Opositores de Hun Sen dominam Samrong; Cosmonautas da Mir serão interrogados; Ex-líder rebelde vence a eleição na Libéria; EUA julgam diplomata que matou brasileira; Oposição afegã ameaça domínio do Taleban; Samper teve dinheiro do tráfico, diz ex-contador

Opositores de Hun Sen dominam Samrong
Tropas rivais ao novo líder do Camboja, Hun Sen, controlaram ontem Samrong, cidade estratégica no noroeste do país. Mais de 20 mil cambojanos estariam se preparando para atravessar a fronteira da Tailândia. Os Estados Unidos e a Alemanha suspenderam programas de ajuda.

Cosmonautas da Mir serão interrogados
Segundo autoridades da Rússia, os tripulantes russos da estação espacial Mir, Vassili Tsibliev e Alexander Lazutkin, serão interrogados ao voltarem à Terra para se determinar sua responsabilidade na colisão do dia 25 de junho -quando foguete-cargueiro bateu na estação causando-lhe sérios danos.

Ex-líder rebelde vence a eleição na Libéria
O ex-líder rebelde Charles Taylor venceu as eleições presidenciais na Libéria. Ele soma 75% dos votos, com três quartos da apuração concluída, e portanto não pode mais ser alcançado. Autoridades dizem que mais de 80% dos 700 mil eleitores votaram. As eleições devem encerrar sete anos de guerra civil.

EUA julgam diplomata que matou brasileira
O diplomata georgiano Gueorgui Makharadze, que trabalha nos EUA e é julgado pela morte da brasileira Joviane Waltrick num acidente de trânsito em janeiro, não conseguiu convencer o juiz a retirar do processo incidentes anteriores -multas por guiar em alta velocidade e andar na contramão.

Oposição afegã ameaça domínio do Taleban
Tropas da oposição afegã tomaram no fim-de-semana posições vitais ao norte de Cabul, a capital, e ameaçam expulsar o regime fundamentalista islâmico Taleban da cidade. O Taleban controla 65% do Afeganistão desde setembro, quando tomou a capital. A oposição está nos subúrbios da cidade.

Samper teve dinheiro do tráfico, diz ex-contador
Guillermo Pallomari, ex-contador do cartel de Cali, disse à Justiça dos EUA que narcotraficantes investiram US$ 5 milhões na campanha de Ernesto Samper, presidente da Colômbia, nas eleições de 94. A declaração foi feita em processo contra advogados do cartel acusados de conspiração e latrocínio.

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