São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Governo nega 'manobra'

DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário interino da Segurança Pública, Luiz Antônio Alves de Souza, disse que a publicação do decreto dos reajustes salariais não foi "manobra".
"O governador Mário Covas já havia assumido compromisso de que o reajuste dos policiais seria retroativo a 1º de julho. O governo apenas antecipou esse anúncio."
O secretário disse que não se incomoda com a decisão dos policiais de "atacar as bases dos deputados estaduais favoráveis ao projeto do governador", conforme disse o presidente do sindicato dos delegados, Paulo Siquetto.
"Isso não me preocupa. O governo está fazendo um trabalho correto. Já dissemos várias vezes que não dá para conceder reajuste maior", disse Souza.
Segundo ele, a proposta do presidente do Sindicato dos Investigadores de Polícia de São Paulo, Lourival Carneiro, de uniformizar pelo índice máximo (34%) os reajustes escalonados, caso não seja negociável um novo aumento, só pode ser apreciada por Covas.
Tumulto tomou conta ontem da assembléia dos policiais civis. O investigador de polícia José Rubens mostrou uma foto da presidente do Sindicato dos Peritos Criminais, Maria Márcia Kesselring, em um coquetel no Palácio dos Bandeirantes, na última segunda-feira, dia em que os policiais foram ao palácio reivindicar os aumentos. "Não cometi crime nenhum. Nosso sindicato tinha um representante entre os policiais", disse Márcia Kesselring.

Texto Anterior: Polícia Civil rejeita greve, mas decide atacar deputados do PSDB
Próximo Texto: Petroleiros protestam em São José dos Campos
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.