São Paulo, sábado, 26 de julho de 1997 |
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Cidade põe barricada contra crimes
FÁBIO GUIBU; LUIZ FRANCISCO
A entrada de veículos e pessoas passou a ser controlada dia e noite por homens armados. Quem não é conhecido é obrigado a se identificar e dizer o motivo de sua passagem na cidade. As barreiras são feitas com barris cheios de terra, tubulações de concreto e cancelas de madeira. Nenhum confronto havia sido registrado até o final da tarde de ontem. A fiscalização tranquilizou os moradores e comerciantes do município, de 35 mil habitantes e a 193 km de Recife, que viviam em clima de tensão com os constantes rumores de saques e assaltos. A única agência bancária da cidade voltou a funcionar, após estar fechada por quatro dias. O comércio, que também não abriu na quarta, retomou suas atividades. "Agora podemos dormir tranquilo", disse a funcionária pública Fátima Gonçalves. "Antes, todo mundo ficava preocupado porque a delegacia está fechada e não tem policial militar nas ruas." O clima de tensão, porém, ainda continua em outras cidades do interior do Estado. Em Arcoverde, no agreste, o expediente comercial termina uma hora antes do habitual. Em Gravatá e Pesqueira, também no agreste, os bancos fecharam ontem por falta de segurança. (FÁBIO GUIBU e LUIZ FRANCISCO) Texto Anterior: Protesto de policiais civis, PMs e sem-terra fracassa em Recife Próximo Texto: Governo diz que vai contratar Índice |
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