São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997
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DEPOIMENTO

"Se eu estou com vontade de vestir minha jaqueta roxa com a bota de oncinha e a meia azul, visto e pronto. Tem gente que olha para mim como quem diz 'lá vai a palhaça', mas não deixo de usar o que gosto. Também não se trata de uma armadilha de urso para atrair os homens. Ponho essa roupa porque me sinto bem com ela.
Sou tachada de clubber -acho que é por causa da minha coleção de botas-, mas meu tipo (de homem) é um skatista, desses que andam com o skate embaixo do braço.
Mesmo assim, tenho todo tipo de amigo -até playboy. O problema do playboy é que ele olha para mim e pensa: 'Vou comer essa doidona.'
Gosto quando as coisas acontecem bem devagar, tudo a seu tempo.
Terminei há um mês e meio um namoro de três anos com um rapper que era muito fechadão, só frequentava o pessoal da black music, mas no fim acabou conhecendo meus amigos clubbers e hoje é capaz de ir sozinho ao Hell's (casa noturna que toca música tecno)."

Adriana Rechi, 24, é porteira do Hell's Club

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