São Paulo, domingo, 27 de julho de 1997
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Profissional aprimorou técnicas na França e na Itália

SIMONE CAVALCANTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Pesquisar, observar e ler muito. Foi a perseverança de Juan Carlos Galaz, 44, que o fez morar em várias cidades e aprimorar as técnicas aprendidas no curso técnico de paisagismo realizado no Chile.
Ele afirma que em outros países, como Itália e França, onde ele trabalhou os prédios de condomínios são obrigados a contratar paisagistas para fazer os projetos e a manutenção dos jardins.
"No Brasil, é bem mais complicado porque a atividade ainda está ligada a outras formações."
Apesar disso, Galaz abriu o Quatro Estações, escritório de paisagismo que atende cerca de 23 clientes por mês, para os quais faz projetos e manutenção de jardins.
Ele embolsa, em média, R$ 3.000 por projeto (20% do orçamento médio -R$ 15 mil). Os valores mudam conforme a necessidade do cliente ou caso precise de uma pesquisa sobre as plantas que serão escolhidas para o local.
Galaz diz que o mercado está se expandindo, mas o começo da profissão não é nada fácil. "É preciso se submeter a ganhar R$ 600 por mês para poder aprender", diz o paisagista, que também emprega estagiários em sua empresa.
(SCa)

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