São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997
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Crise policial não influi na rodada

DA REPORTAGEM LOCAL

O clima de insegurança que ronda boa parte do país, com as polícias Militar e Civil protestando por melhores salários, não afetou a tranquilidade nos estádios na rodada deste fim-de-semana do Campeonato Brasileiro.
A Polícia Militar, com atividades paralisadas nos Estados de Pernambuco e Alagoas, é a responsável pelo policiamento das partidas de futebol.
Para garantir a realização do jogo Sport x Santos, no sábado, em Recife, a diretoria do clube pernambucano teve que recorrer à Academia dos Cadetes de Paudalho (cidade da Zona da Mata do Estado), que enviou 75 alunos para garantir a ordem do jogo.
O policiamento foi completado com a contratação, pela diretoria do Sport, de 35 seguranças particulares -prática esta proibida pela CBF, a Confederação Brasileira de Futebol.
Apesar do medo dos torcedores, que se organizaram em comboios para ir ao jogo, nenhum incidente foi registrado na Ilha do Retiro, estádio onde o jogo foi realizado.
Talvez com reflexo da insegurança por que passa a população recifense (o comércio da cidade tem fechado as portas às 16h e muitos bares e serviços de lazer não estão funcionando), o público do jogo foi baixo -5.509 pagantes.
Estadual paralisado
Em Alagoas, pelo terceiro fim-de-semana consecutivo, não foram realizados jogos do campeonato estadual, por falta de policiamento. A PM do Estado está em greve há três semanas.
Nos outros Estados, o contingente policial enviado aos estádios de futebol foi normal, não tendo sido registrado qualquer problema por causa da crise das polícias em jogos da rodada.

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