São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997 |
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Mix aposta na variedade
SAULO RAMOS
O responsável por organizar essa salada musical é o programador da rádio, Marcos Vicca, 27. "Hoje em dia, as pessoas que gostam de rock também gostam de tecno e de reggae. Quem quer ter uma audiência mais ampla não pode se prender a um único estilo", diz ele. Para a programação não soar como um samba do crioulo doido, Marcos lança mão de alguns truques: "Procuro equilibrar o número de músicas lentas e rápidas. Também não mudo de estilo bruscamente. Você nunca vai ouvir Skank depois de Iron Maiden, por exemplo", explica. Marcos diz que não há um regra para decidir o que entra ou não na programação, mas as ligações dos ouvintes são um bom termômetro. "Quando apostamos em uma banda nova, e os ouvintes começam a ligar pedindo a música, é sinal de que foi aprovada." Um exemplo disso é a banda Acabou La Tequila. "Achamos que a banda tinha a cara dos nossos ouvintes. Começamos a tocá-la, e foi um sucesso", diz Marcos. Já o grupo Virgulóides está fora da programação da Mix. Motivo: "Já está muito massificado." Revistas importadas, como a "Billboard", também servem de fonte de inspiração para o programador. "O que já fez sucesso lá fora tem boas chances de dar certo aqui", acredita Marcos. (SR) Texto Anterior: A rádio rock está mais pop Próximo Texto: Sintonize Índice |
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