São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 1997
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Brasileiros também comemoram

PEDRO ALEXANDRE SANCHES
DA REPORTAGEM LOCAL

Sim, o Brasil também vai chorar os 20 anos de morte de Elvis Presley. Os esforços para não deixar a data fúnebre passar em branco vêm da gravadora do artista -a BMG- e da São Paulo Elvis Presley Society, uma "sociedade com caráter de-fã clube que representa a marca Elvis Presley do espólio no Brasil", como define seu presidente, Marcelo Costa, 35.
A primeira coloca no mercado uma série de "novos" títulos do artista, com destaque para a caixa importada de quatro CDs "Platinum", apanhado de 100 gravações (77 delas inéditas) do artista (leia texto nesta página).
Em associação com a BMG, a São Paulo Elvis Presley Society, fundada em 8 de janeiro (dia do aniversário do artista) de 1977, prepara exposições-tributo a seu ídolo no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A coisa começa no dia 31 próximo, durante a Expo CD, no Rio de Janeiro, e se estende até 3 de agosto. O estande da BMG na feira do disco será dedicado a Elvis.
"Faremos uma exposição com artigos pessoais e colecionáveis do nosso acervo, que é o maior da América Latina", diz Costa. "Vai incluir abotoaduras, um casaco do Elvis, discos raros, souvenires."
A mesma mostra aporta em São Paulo no dia 8 de agosto, com estande até dia 16 no setor de discos do Ática Shopping.
Nos dias 13 e 14, a exposição completa vai ao terceiro andar do shopping. Entre os dias 13 e 16, serão exibidos ainda vídeos de shows de Elvis e documentários.
O presidente da sociedade não participará da festa nacional -estará em excursão, com cerca de 40 brasileiros, a Memphis (EUA), para participar in loco da "Elvis Week" (Semana Elvis).
Lá, participarão de uma turnê à casa de Elvis e aos museus e shoppings que a rodeiam, visita à Sun Records (gravadora do início de sua carreira) e até vigílias com velas no túmulo do artista.
Costa defende a corrente brasileira de fanáticos pelo norte-americano. "Com facilidade você detecta que os fãs de lá nem conhecem sua música, não sabem em que disco está cada canção", diz.
Devem mergulhar num oceano de clones de Elvis Presley, embora Costa afirme que os fãs de carteirinha do astro não compactuam com as vertentes mais engraçadinhas da idolatria.
"Os fãs rejeitam essa proliferação de clones, embora algumas pessoas gostem."

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