São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
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Tabu ajuda Cruzeiro na disputa para ir à final da Libertadores

PAULO PEIXOTO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELO HORIZONTE

O retrospecto ajuda o Cruzeiro hoje no segundo jogo da semifinais da Taça Libertadores da América.
Após vencer o primeiro jogo no Brasil por 1 a 0, o time mineiro precisa de um empate nesta noite, contra o Colo Colo, em Santiago.
Caso o Cruzeiro perca por um gol de diferença, o finalista será decidido nos pênaltis. Uma vitória mais ampla classifica o Colo Colo.
Mas, nas dez vezes em que se enfrentaram, desde 1981, os chilenos jamais ganharam: perderam cinco e empataram cinco. Em Santiago, o retrospecto aponta uma vitória brasileira e três empates.
Apesar da vantagem, os jogadores do Cruzeiro estão preocupados, devido às atuações do time no Campeonato Brasileiro.
Por isso, ontem de manhã fizeram um pacto pela classificação.
"Fizemos uma reunião e acertamos que esse é o jogo da nossa vida. Temos que dar 100% do que podemos para trazer a classificação para o Brasil e deixar a torcida do Cruzeiro mais feliz", afirmou o volante Donizete, que deve substituir o meia Palhinha.
O meia, que é o cérebro da equipe, viajou para Santiago, mas dificilmente deve ser aproveitado, porque ainda não se recuperou de problemas musculares.
Gottardo, que não participou da primeira partida por estar contundido, volta à equipe.
O técnico Paulo Autuori previu que o Cruzeiro sofrerá muita pressão, mas afirmou que vai atacar. "A melhor maneira de aguentar a pressão é manter a bola longe da nossa área."
Ele confirmou, entretanto, que, se Palhinha não jogar, o Cruzeiro deverá usar três meias defensivos nesta noite.
O vencedor desta semifinal enfrenta quem ganhar o confronto entre Racing, da Argentina, e Sporting Cristal, do Peru.

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