São Paulo, quarta-feira, 30 de julho de 1997
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Para Kuerten, Aberto dos EUA será 'vazio'

FÁBIO SEIXAS
ENVIADO ESPECIAL A MONTREAL

O tenista brasileiro Gustavo Kuerten, 20, avalia o Aberto dos EUA, o último torneio de Grand Slam deste ano, como uma disputa "esvaziada".
Para ele, como os outros três torneios da série não foram vencidos por um mesmo tenista, a competição norte-americana, no mês que vem, perderá em importância.
"Se alguém estivesse tentando o título do Grand Slam, o Aberto seria mais forte", afirmou.
Grand Slam é o conjunto dos quatro torneios mais importantes da temporada.
Além do Aberto dos Estados Unidos, integram a série os Abertos da França e Austrália e o torneio de Wimbledon, na Inglaterra.
Neste ano, o norte-americano Pete Sampras venceu na Austrália e em Wimbledon. O título de Roland Garros, França, é de Kuerten.
"Hoje em dia, qualquer tenista que esteja entre os cem melhores do ranking tem chances de ganhar um torneio desses", afirmou o brasileiro, atual 13º colocado na ATP (Associação dos Tenistas Profissionais).
Ontem à noite, ele faria sua estréia no Aberto de Maurier, em Montreal, contra o norte-americano Jonathan Stark, 70º do mundo.
O torneio faz parte do Super 9, segunda série mais importante do circuito do tênis profissional, atrás apenas do Grand Slam.
Outros jogos
A maioria dos jogadores mais bem colocados no ranking venceu, e não houve surpresas no segundo dia de disputa em Montreal.
Na partida da tarde que reuniu maior público, o russo Yevgeny Kafelnikov (sétimo) venceu o norte-americano Vincent Spadea (98º), por 4/6, 6/3 e 7/6 (8/6).
O sueco Jonas Bjorkman ganhou do norte-americano Doug Flach, 160º, por 5/7, 6/3 e 7/5.

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