São Paulo, quinta-feira, 31 de julho de 1997 |
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Bolsa tem dia tranquilo e recua 0,19%
VANESSA ADACHI
As ações abriram em alta, embaladas pelo otimismo da indicação de Franco e o Ibovespa chegou a valorizar 1,5%. Telebrás PN subiu forte e atingiu R$ 167,30 (o lote de mil). Depois recuou e fechou com pequena desvalorização de 0,42%, cotada a R$ 163,00. Analistas ouvidos pela Folha não relacionaram a reversão de tendência a uma alteração de humor do mercado quanto às mudanças no BC. Foi muito mais uma oportunidade para realizar lucros em função das pequenas altas dos últimos dias. Alguns alimentavam a expectativa de reação mais otimista e alta mais forte da Bolsa. Outros acreditam que, embora a escolha de Franco seja boa, ela é óbvia e, portanto, não justifica maior euforia. Na avaliação dos analistas houve uma volta à normalidade, após os momentos tensos das últimas semanas. Com os fundos de investimento locais voltando a comprar, embora ainda de maneira tímida. O pregão não registrou grandes oscilações e o volume de negócios -R$943,7 milhões- foi considerado bom. Dólar A expectativa de alguns operadores de que o dólar futuro poderia ter uma pequena queda em função da indicação de Franco se confirmou. O dólar para agosto na BM&F recuou 0,03% para R$ 1,083. Os contratos para setembro -que atualmente concentram o maior volume de negócios- caíram 0,04% e fecharam a R$ 1,091. Dow Jones No cenário externo, os indicadores foram positivos para o Brasil. A alta registrada na Bolsa de Nova York ajudou a impulsionar a Bovespa durante boa parte do dia. O índice Dow Jones, das 30 ações industriais mais negociadas em Nova York, encerrou com alta de 0,98%. Os juros norte-americanos caíram fortemente. A taxa do T-bond recuou de 6,39% para 6,33%, sem a divulgação de qualquer indicador econômico relevante nos Estados Unidos. Texto Anterior: Banco "indeniza" cliente por atraso Próximo Texto: Bancos são obrigados a desativar fundos Índice |
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