São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 1997
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55% do eleitorado usará urna eletrônica

Meta original era de 70%

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O governo e o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) acertaram a ampliação do uso da urna eletrônica, nas eleições gerais de 1998, para 55% do eleitorado (55,4 milhões de pessoas).
O acerto está abaixo da meta da Justiça Eleitoral, de 70% de informatização neste ano.
A restrição imposta pela área econômica do governo ameaça reduzir a campanha eleitoral do segundo turno a apenas nove dias.
Segundo técnicos do TSE, quanto maior o número de votos em cédula de papel, mais lenta é a apuração, porque é nessas zonas eleitorais que os partidos políticos concentram o trabalho de fiscalização por receio de fraude.
A expectativa anterior do TSE -de quatro dias de apuração, com 70% de informatização- foi ampliada para dez dias. A divulgação do resultado obtido nas urnas eletrônicas deverá ocorrer 24 horas após o pleito.
A emenda da reeleição reduziu de 42 para 21 dias o intervalo entre o primeiro e o segundo turnos. Há proibição de campanha 48 horas antes da votação.
O voto informatizado -para presidente da República, governador, senador, deputado federal e estadual- atingirá 346 municípios com mais de 40 mil eleitores.
O presidente Fernando Henrique Cardoso anunciou, nesta semana, por telefone, ao presidente do TSE, ministro Ilmar Galvão, a liberação de R$ 208 milhões até o início do próximo ano.
O corte foi de R$ 81 milhões em relação à meta da Justiça Eleitoral, mas o investimento representa um avanço se comparado às eleições municipais de 1996, quando 32,4 milhões de pessoas estrearam a urna eletrônica.
Uma parcela de R$ 76 milhões deverá ser liberada neste mês para permitir despesas imediatas, como a abertura do processo de licitação para compra de 158 mil urnas eletrônicas e a adaptação das 78 mil máquinas usadas no ano passado.
A Justiça Eleitoral espera eliminar o uso da cédula de papel nas eleições municipais do ano 2000.

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