São Paulo, sexta-feira, 1 de agosto de 1997 |
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ONU lança programa contra lepra no Amazonas
PAULO HENRIQUE BRAGA
A iniciativa está sendo promovida em conjunto com o Ministério da Saúde, o governo do Amazonas e a empresa farmacêutica Glaxo. A Glaxo doou US$ 360 mil que serão usados para enviar e aparelhar voluntários britânicos que se deslocarão de barco por regiões remotas do Estado. Eles farão o diagnóstico da doença e distribuirão medicamentos para seu tratamento. Além disso, treinarão pessoal local para que eles mesmos sejam capazes de fazer o trabalho. A lepra pode ser facilmente curada com um coquetel de drogas. Se o diagnóstico for precoce, a doença não deixa sequelas. A Comissão Européia já se comprometeu a doar quantia semelhante à oferecida pela Glaxo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), a incidência de lepra em algumas áreas do Amazonas é de 12 casos a cada 10 mil habitantes. A OMS considera que a doença deixa de ser um problema de saúde pública quando a incidência é inferior a um caso para cada 10 mil pessoas. O Brasil está entre os 16 países do mundo onde o problema é considerado grave. Texto Anterior: São Paulo ganha centro de reabilitação Próximo Texto: Garota sorteia o próprio cupom e ganha carro Índice |
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