São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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Diferença pode custar R$ 645 mi

GABRIEL J. DE CARVALHO
DA REDAÇÃO

Se todos os funcionários do Judiciário, do Legislativo e do Ministério Público federais recebessem mais 11,98% em seus vencimentos, o custo anual seria de aproximadamente de R$ 645 milhões.
A folha de salários em todas essas áreas exigiu R$ 5,37 bilhões nos últimos 12 meses até março de 97, incluindo ativos e inativos, 13º etc.
A do Judiciário atingiu R$ 3,51 bilhões; a do Legislativo, R$ 1,49 bilhão, e a do Ministério Público, R$ 360 milhões.
Na área federal, a maior folha de pagamentos é a do Executivo, com R$ 34,5 bilhões em 12 meses. Transferências a Estados e Distrito Federal para pagamento de salários leva mais uns R$ 2 bilhões.
No Executivo, a briga dos funcionários é por outra diferença, de 28%, já com ganho de causa em ações que chegaram ao Supremo.
Outras ações
Além da associação dos juízes, a dos membros do Ministério Público Federal também entrou com ação semelhante em São Paulo, obtendo a tutela antecipada também do juiz Mauricio Kato.
Nesse processo, não foi apontada suspeição, pois o juiz Kato não é procurador federal. O recurso foi um agravo de instrumento que aguarda distribuição no TRF.
As várias ações de servidores do Judiciário federal, segundo o procurador regional Rubens Lazzarini, receberam em sua maioria a tutela antecipada -instrumento jurídico que o governo tentou bloquear com uma MP.
A distribuição dos recursos da União nas ações de funcionários, também na forma de agravo de instrumento, está normal no TRF, diz o procurador. Na maioria dos casos, entretanto, a tutela antecipada vem sendo suspensa.
(GJC)

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