São Paulo, domingo, 3 de agosto de 1997
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Meu cão e eu

ANGÉLICA BANHARA

Nova modalidade junta o homem e seu melhor amigo em pista
Quem considera o cão um companheiro inseparável não precisa mais ter inveja de quem pratica equitação. Em pouco tempo, vai ser possível fazer exercício em dupla -cão e dono-, em pista apropriada e até participar de competições.
O nome da modalidade desportiva é agility: por meio de gestos e comandos de voz, o proprietário faz com que o cão ultrapasse cerca de 20 obstáculos oficiais, dentro de um tempo pré-definido, sem o uso de guias ou coleiras.
Enquanto os cães ficam à toda velocidade, subindo e descendo rampas, saltando cavaletes e atravessando túneis, os donos correm ao lado, na mesma velocidade, conduzindo-os sem tocá-los. Antes, cachorro e proprietário devem passar por um período de treinamento básico, para atingir um bom entrosamento.
O agility surgiu em Londres, em 1978, durante uma exposição canina. A idéia do criador era adaptar ao cão alguns princípios dos concursos hípicos -percursos rápidos, obstáculos, regulamento e pontuações.
No Brasil, o responsável pela implantação da modalidade é o cinófilo Gelson Leite, juiz internacional de agility, formado na França.
Ele fundou em março a Abrafa (Academia Brasileira de Formação em Agility). A sede será inaugurada em setembro, na Mooca, região leste. No local, está sendo construída uma pista oficial de agility, com 800 m2, onde serão realizadas competições conforme o regulamento da Federação Cinológica Internacional.
Raciocínio rápido, fôlego e agilidade são indispensáveis para a prática do agility, onde toda a musculatura do animal e de seu dono são testadas. Antes de se aventurar em competições, o dono do cão deve começar a trabalhar a resistência, praticando corrida moderada e treinando a respiração.

ONDE PRATICAR Abrafa: rua Taquari, 635, Mooca, região leste, telefax (011) 218-4395, caixa postal 13344, CEP 03104-970.

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