São Paulo, segunda-feira, 4 de agosto de 1997 |
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Receita investiga shows no país
LUIZ ANTÔNIO RYFF
Segundo o fisco, contratos obtidos pela Folha com artistas como Rolling Stones e Kiss têm indícios de terem sido subfaturados. Na maioria dos casos, o valor declarado para pagamento de impostos é muito inferior ao divulgado informalmente na época dos shows. Só em cachês, o show do réveillon no Rio, no final de 95, reunindo Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gal Costa e Paulinho da Viola, custou quase três vezes esse valor: R$ 640 mil. O Kiss, que vendeu 80 milhões de discos no mundo, tocou no Pacaembu, em 94, por R$ 10 mil, segundo o contrato -o equivalente, hoje, a um Fiat Tipo 94 usado. "Esses setores são muito propícios à sonegação e a subfaturamentos. Esse é um problema universal, não só no Brasil. Tradicionalmente, o esquema de lavagem de dinheiro envolve o setor de jogos e diversões, como shows", afirmou à Folha o secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. LEIA MAIS à pág. 5-3 Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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