São Paulo, segunda-feira, 4 de agosto de 1997
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Club Med 2 faz a "degustação" das ilhas

VAGUINALDO MARINHEIRO
DO ENVIADO ESPECIAL À POLINÉSIA FRANCESA

A forma mais cômoda de conhecer a Polinésia Francesa é comprar um pacote nos veleiros que navegam pela região.
Em sete dias, é possível conhecer cinco ilhas, numa espécie de menu de degustação. Tudo com a vantagem de não precisar carregar malas ou fazer check-ins e check-outs.
O Club Med, por exemplo, está até o fim do ano com um de seus veleiros, o Club Med 2, fazendo exclusivamente a Polinésia.
Esse barco, de US$ 120 milhões, 8 andares, 187 metros de comprimento, 20 metros de largura e capacidade para 439 hóspedes, já esteve também na Nova Caledônia e deve rumar para a costa brasileira e para Cuba no ano que vem.
Nesse roteiro polinésio, o barco passa por Papeete, Moorea, Raiatea, Bora Bora e Rangiroa. Você pode pegá-lo em qualquer uma.
Mordomia e coisas para fazer são o que não faltam. O barco geralmente fica em cruzeiro à noite e pára nas ilhas durante o dia, para que as pessoas possam conhecê-las e fazer excursões em terra.
Toda vez que pára, barcos fazem a ligação veleiro-ilha, com saídas a cada 15 minutos durante o dia todo. É possível agendar passeios em terra de dentro do navio.
Quem prefere ficar no barco não tem do que reclamar. Quando fica parado, é armada uma espécie de miniporto nos fundos do veleiro, de onde saem barcos para esqui aquático e para levar quem quiser para mergulhar ou fazer snorkel, velejar de windsurfe etc.
Dentro há ainda campo de golfe virtual, cassino, ball trap (tiro a discos de cerâmica), duas piscinas, bares, discoteca, butique, biblioteca e sauna.
As cabines são espaçosas, 18 m2 (suítes com 24 m2), com TV (só filmes), geladeira e ducha.
Comida
Mesmo que a programação esportiva faça você perder peso, é muito grande a chance de ganhá-lo de volta no veleiro.
Talvez por ser de origem francesa, o barco faz questão de primar pela boa comida.
Tanto no almoço, self-service, quanto no jantar, à la carte, os pratos trazem o melhor da cozinha francesa -das sopas aos doces.
Há muitos frutos do mar, e a lagosta, após sete dias, vira uma coisa mundana, devido à abundância. Tudo regado com vinhos franceses e acompanhado de pão feito na própria cozinha do barco.
O cuidado com a comida não se restringe ao veleiro, mas se estende aos passeios oferecidos.
Se você for fazer esse mesmo cruzeiro, não perca o piquenique no "motu" Tapu, em Bora Bora. Foi nessa ilhota que recentemente Claudia Schiffer fez fotos para uma campanha publicitária.
Tudo bem, ela provavelmente não vai estar lá, mas, se a sua idéia de piquenique for aquela coisa improvisada com toalha xadrez, cesta de alimentos prontos e formigas, prepare-se.
Uma equipe de mais de dez cozinheiros leva para a ilha equipamento necessário para fazer um churrasco de lagosta e outros peixes que vai fazer você rever seus conceitos de pantagruelismo.
E, mais uma vez, tudo regado com vinho francês à vontade.

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