São Paulo, terça-feira, 5 de agosto de 1997 |
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Empresário esportivo assume vinda do U2
PEDRO ALEXANDRE SANCHES
Estabelecido entre Rio de Janeiro e Santa Catarina, Bruni, que nos últimos anos tem se dedicado a eventos esportivos, de iatismo em particular, afirma estar oficialmente credenciado pela produtora mundial da turnê. "Minha vida tem sido acompanhar turnês lá fora, e acabei conhecendo Bono, do U2, que se interessou pela minha linha de ação." Tal linha inclui a atividade, durante 17 anos, na área beneficente. O projeto é de reverter parte dos lucros a instituições de apoio à criança, segundo Bruni. Ele relativiza assim boatos de mercado de que a vinda do U2 estaria ameaçada pela dificuldade de conseguir patrocinadores -o U2 proíbe o envolvimento de fabricantes de cigarros, tradicionais patrocinadores de shows no Brasil. Nesta semana, a produtora Dueto, uma das cotadas para trazer o show, afirmou que se retirou das negociações. "Aquilo foi um leilão. Os valores de custo foram subindo progressivamente, subiram US$ 2 milhões em dois dias e chegaram a US$ 8 milhões. Vimos que se tornou inviável", afirma Jeffrey Neal, sócio da Dueto. Franco Bruni desmente a dificuldade na obtenção de patrocínio. "Não posso dizer ainda que o show está garantido, mas se alguém trouxer o U2 ao Brasil serei eu. E vai acontecer. A coisa está andando, o mercado está interessado, o U2 está selecionando." Ele diz que, apesar da pouca experiência na produção de shows, possui toda a infra-estrutura. "Minha inexperiência contemporânea não dá diferencial às outras produtoras. Estou cercado pelo melhor time." Coloca a causa assistencialista como a principal do negócio: "O U2 fazer shows aqui associado à causa da criança é oportunidade única de tratar de um assunto tão importante. Por isso a banda se interessou pela proposta". Texto Anterior: Nelson de Sá lança hoje 'Divers/idade' Próximo Texto: Festival terá versão carioca em 98 Índice |
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