São Paulo, quarta-feira, 6 de agosto de 1997
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Polícia ouve 10 sobre assassinato de médico

OTÁVIO CABRAL
DA REPORTAGEM LOCAL

A Divisão de Homicídios de São Paulo interrogou entre a noite de anteontem e a tarde de ontem dez pessoas sobre a morte do médico Milton Jacob Bechara, 38.
Bechara, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, foi assassinado dentro de seu carro com um tiro no rosto, na madrugada de sábado, no Ibirapuera (zona sudoeste de SP).
Após os depoimentos, a polícia continua acreditando que o crime tenha sido motivado por uma tentativa de assalto ou por uma briga de trânsito.
Mas ainda não há nenhum suspeito pela autoria do crime.
Segundo o delegado Ricardo Maluly, da equipe C-Sul da Divisão de Homicídios, os depoimentos mais relevantes foram do securitário L.M., 22, e do empresário M.F., 25.
Eles estavam em um Palio atrás do Vectra de Bechara no momento do assassinato.
Segundo eles, os supostos assassinos estavam em uma Parati preta, do modelo novo. Havia no carro quatro ou cinco pessoas, todas elas aparentando entre 20 e 25 anos. Quem atirou usava boné.
Não foi possível fazer retrato falado, pois as testemunhas alegaram que estava muito escuro no momento do crime. A placa do carro também não foi anotada.
Um vigia que testemunhou o crime também foi ouvido, além de parentes e amigos de Bechara, que afirmaram que ele não tinha inimigos. Qualquer informação sobre o crime pode ser dada à polícia pelo telefone (011) 229-4693.

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