São Paulo, quinta-feira, 7 de agosto de 1997
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Detido presidente de banco no Paraguai

Dono do Unión se entrega à Justiça

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Tito Francisco Scavone, presidente do banco Unión, o mais importante do setor privado do Paraguai, foi detido acusado de fraude.
O banqueiro se apresentou ontem perante o diretor da penitenciária de Tacumbú (na periferia de Assunção, a capital do país), cumprindo ordem judicial que determinou sua detenção para prestar depoimentos.
Scavone possui 54% das ações do Unión, que, em maio último, sofreu intervenção do Banco Central do Paraguai devido a estado de insolubilidade -o presidente do banco disse à época que as dificuldades eram "circunstanciais".
Anteontem, a Corte Suprema do país rechaçou pedido de Scavone contra a ordem de prisão.
A prisão foi determinada pelo juiz do processo criminal movido contra o presidente e contra vários diretores do banco Unión, por acusações de fraude.
O advogado de Scavone, Alejandro Encina, disse que irá pedir a determinação de uma data para depoimentos. Depois do depoimento, Encina espera que seu cliente seja libertado.
As operações do banco, que tem aproximadamente 10 mil correntistas, estavam suspensas até a semana passada.
Junto com Scavone foi preso Rubén Bordaberry, membro da direção do Unión. Juan Manuel Peña, outro diretor do banco, está foragido.
Também estão foragidos José Domingo Vera, Pedro Aguilera Pérez e Ismael Aranda Costas, diretores executivos da Ahorros Paraguayos. Eles também são acusados das fraudes envolvendo o banco Unión.

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