São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997
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Justiça dá mais prazo à PF no caso da TAM

DA REPORTAGEM LOCAL

A Justiça Federal concedeu ontem mais prazo para que a Polícia Federal conclua as investigações a respeito da explosão no interior do Fokker-100 da TAM no dia 9 de julho. A prorrogação do prazo foi concedida pelo juiz Marco Aurélio de Melo Castriani, da 3ª Vara Criminal da Justiça Federal.
Também ontem, os promotores do Ministério Público de São Paulo que acompanhavam o inquérito aberto na Polícia Civil resolveram remeter o caso para a esfera federal. De acordo com o promotor Mário Luiz Sarrubo, do Fórum do Jabaquara, a decisão foi tomada após a conclusão de que foram encontrados indícios de crime a bordo do avião.
"Há indícios de que o artefato explosivo foi colocado por alguém. Não sabemos quem, pois a atribuição e a competência é da Justiça Federal."
Sarrubo afirmou que o inquérito da Polícia Civil será enviado para a Federal na próxima semana, juntamente com o laudo do IC (Instituto de Criminalística), que conclui que a explosão foi provocada por uma bomba de nitrato de amônia acionada por um detonador de stifinato de chumbo.
Os delegados que investigam o caso na PF acreditam fechar o inquérito em uma semana e meia. O estado de saúde de Leonardo Teodoro de Castro, suspeito pela explosão, permanece o mesmo: grave, mas ele respira sem aparelhos.

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