São Paulo, sábado, 9 de agosto de 1997 |
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Conan, um reacionário
DA REDAÇÃO "Conan, o Bárbaro" (Fox, 21h) é um desses personagens que não surgiram no cinema, mas ganharam sua dimensão na tela.A dimensão, no caso, não vem apenas do então iniciante Arnold Schwarzenegger. O diretor John Milius foi a uma era mitológica, a esse tempo qualquer em que praticamente não havia mediação para o valor de um homem. A tecnologia não conta, em suma, mas o braço e a mente. Não há a guerra "suja" dos tanques e metralhadoras. O ar é puro, mais leve. É o ar "original", desse tempo antes dos tempos, o que sentimos, que quase respiramos em 'Conan'. Inútil dizer: pureza, atmosfera, valor, origem -quando essas coisas se juntam, estamos diante de reacionarismo pesado. É assim. Mas Milius é forte. Texto Anterior: Periquita da Marisa Orth é mais alta que ela! Próximo Texto: Em nome do pai; Bom de prosa; Alternativa Índice |
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