São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997
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Desaba exportação de produtos siderúrgicos

CHICO SANTOS
DA SUCURSAL DO RIO

As exportações brasileiras de produtos siderúrgicos sofreram uma queda, em valor, de 19,6% no primeiro semestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado.
Isso representou uma perda de receita cambial de US$ 427,56 milhões, dinheiro suficiente para quase um mês de importações de petróleo (US$ 490 milhões de média mensal no primeiro semestre).
Segundo dados da AEB (Associação de Comércio Exterior do Brasil), os valores absolutos das exportações de siderúrgicos foram US$ 2,17 bilhões no primeiro semestre de 96 e US$ 1,75 bilhão de janeiro a junho deste ano.
Uma série histórica da AEB de 1992 a 1997 mostra que os produtos siderúrgicos (incluindo ferro-gusa e ferro-liga) lideraram a pauta de exportações do Brasil de 92 até o primeiro semestre do ano passado.
Terceiro lugar
Já no conjunto do ano de 1996 eles caíram para a segunda posição. No primeiro semestre deste ano eles ocuparam o terceiro lugar, perdendo para máquinas e equipamentos (US$ 2,05 bilhões) e para veículos (US$ 1,78 bilhão).
A causa da redução não é problema algum. Ao contrário, é do agrado geral do setor siderúrgico e decorre do reaquecimento do mercado interno que reduziu o excedente exportável das usinas.
Privatizações
Neste último caso estaria incluída a retomada de obras de infra-estrutura, com as privatizações de rodovias, portos, usinas hidrelétricas e outros serviços que estão sendo vendidos pelo setor público para o setor privado.

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