São Paulo, domingo, 10 de agosto de 1997
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

PRONTA ENTREGA
Tiro ao alvo
Procurador-geral da Justiça do Estado de São Paulo e santista daqueles que vai ao estádio delirar, Luiz Antonio Guimarães Marrey (foto) é bom de briga. Filho de desembargador, ele diz que a família só dá para isso -Justiça, no caso. Militante da cidadania, dono de uma carreira brilhante -que garantiu sua chegada ao atual posto em 96, aos 40 anos-, ele já enfrentou do lado oposto Orestes Quércia no caso Banespa e Luiz Antonio Fleury Filho. Integrante da comissão do Ministério da Justiça que discute a polícia ideal para o Brasil, Marrey destilou coerência na crise de fardas que assolou o país.
*
Quando a justiça é injusta?
Quando favorece os poderosos.
Polícia precisa de polícia?
E também de salário!
Como se cura insegurança?
Com justiça social e polícia bem formada.
Já viu muito cacique para pouco índio?
Os cartolas do futebol.
Quem merece pena máxima?
Quem ateou fogo no índio pataxó.
Como atravessar o campo de batalha?
Com a coluna ereta e o coração tranquilo.
O que é caso de polícia?
A saúde pública no Brasil.
Para quem daria liberdade condicional?
Para o técnico Zagallo.
Que causa faz perder o sono?
A causa da criança de rua,
CIA, Mossad ou SNI?
CNN.
Confiança ou aliança?
Aliança quando for possível confiança.
Como defender um sonho?
Ficando bem acordado.
Quem colocaria no banco dos réus?
Os ladrões do dinheiro público.
Que castigo daria para Mike Tyson?
Morder a própria língua.
Quem não merece o sono dos justos?
Quem desrespeita os direitos humanos.

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