São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997
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Scolari condiciona volta de Viola ao time

FLÁVIO ARANTES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA

O técnico do Palmeiras, Luiz Felipe Scolari, disse ao final do jogo contra o Paraná, sábado à noite, que a volta do atacante Viola à equipe depende de o jogador "treinar". O jogo, em Curitiba, terminou empatado em 1 a 1. Questionado se o jogador fez falta à equipe na partida, Scolari foi breve na resposta.
"Não sei. Acho que não."
O técnico do Palmeiras cortou Viola do grupo que viajou ao Paraná. O motivo do afastamento foi disciplinar. O jogador já estava afastado do time titular.
"Eu trato os jogadores dentro de uma norma disciplinar que é imposta pelo clube aos seus funcionários, inclusive a mim, que sou o técnico. Se eu cumpro as normas, quero que todos os outros cumpram", afirmou.
O técnico não quis detalhar as razões concretas que o levaram a afastar Viola da equipe.
Antes do jogo, Scolari reuniu os jogadores no hotel para uma conversa sobre o afastamento do atacante. "Nós passamos aos jogadores o que nós queremos do grupo como atleta e pessoa", afirmou. "Recebi do grupo o apoio e carinho necessários."
Segundo Scolari, o objetivo do grupo no Campeonato Brasileiro só vai ser alcançado "com disciplina, organização e amizade".
Questionado se não seria mais fácil conduzir o Palmeiras sem a presença de Viola na equipe, Scolari disse que "nunca" pensou nessa hipótese.
O jogo
Sobre o desempenho da equipe na partida contra o Paraná, Scolari disse que o grupo desperdiçou muitas possibilidades. "Chutamos muitas bolas para cima."
O treinador afirmou que os meias Amaral e Galeano precisam aprimorar o passe curto. Para o técnico, quando eles estiverem com a bola, precisam ser auxiliados por Zinho e Marquinhos.
Scolari enumerou as principais deficiências que ainda enxerga na equipe, que não são poucas.
Passe, domínio de bola, virada de jogo e os chutes de média e longa distância ainda preocupam o treinador palmeirense. Ainda assim, ele disse crer que o time "melhorou no sentido coletivo".

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