São Paulo, segunda-feira, 11 de agosto de 1997 |
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Mergulhe na Parati dos mares e bares Vila colonial reúne mergulhadores e boêmios SILVIO CIOFFI
Mas, se é pacífico que Parati, no extremo sul do litoral do Rio de Janeiro, é a terra da boa "malvada", de aguardentes que levam nomes pitorescos como Murycana, Quero Essa e Maré Alta, os livros de história divergem sobre o significado de seu nome e até mesmo quanto à data de fundação desse expressivo núcleo colonial. Etimologia paratiense Uns, na versão mais aceita, dizem que a cidade herdou seu nome de um gênero de peixes semelhantes à tainha. Outros, que a palavra vem do tupi e quer dizer lagamar, ou "o mar que não é mar": "para" (ou "paranã"), significando mar, aglutina-se com "iuti", ou "o que não é", e com "i", que é como os índios chamam água doce. No centro do agito da rodovia Rio-Santos (BR-101), de 550 km nem sempre bem pavimentados, Parati dista 330 km de São Paulo, 75 km de Ubatuba e 248 km do Rio. Mais do que uma vila com casas de taipa, Parati é a cidade encantada que, junto à foz do rio Perequê-Açu, floresceu com o transporte do ouro, o tráfico negreiro e os engenhos de cana e é rodeada pela serra do Mar, com morros cobertos pela Mata Atlântica. Calçada com pedras, Parati encerra ainda outra controvérsia: será que seu calçamento do tipo pé-de-moleque, de pedras irregulares, ajuda ou atrapalha o caminhante depois de alguns drinques? À mercê das marés e abençoada por igrejas singelas, Parati é um reduto boêmio às margens da baía da ilha Grande. Mas é também o ponto de partida para operadores de mergulho autônomo, já que passeios de barco pela região revelam 65 ilhas e mais de 300 praias. LEIA MAIS sobre Parati nas págs. 7-12 a 7-15 Texto Anterior: Inglês bebe cerveja amarga à temperatura ambiente Próximo Texto: Faça "batismo" na baía da ilha Grande Índice |
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