São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 1997
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A situação dos acusados

Deputado
Ronivon Santiago (sem partido-AC)
Acusação
Em gravações obtidas pela Folha, o deputado diz que recebeu R$ 200 mil para votar a favor da reeleição. Afirma que o pagamento envolveria os governadores Amazonino Mendes (PFL-AM) e Orleir Cameli (sem partido-AC)
Situação
Foi expulso do PFL. No depoimento à comissão de sindicância, disse que estava brincando. Renunciou ao mandato em 21 de maio e se livrou do processo de cassação. Segundo o advogado, deve concorrer à Câmara em 1998. Apresentou recurso para voltar ao PFL

Deputado
João Maia (sem partido-AC)
Acusação
Em gravações obtidas pela Folha, o deputado diz que recebeu R$ 200 mil para votar a favor da reeleição. Afirma que o dinheiro seria do ministro Sérgio Motta (Comunicações)
Situação
Foi expulso do PFL. No depoimento à comissão de sindicância, Maia disse que só falaria depois de ouvir as fitas. Renunciou ao mandato em 21 de maio e se livrou do processo de cassação. Segundo seu advogado, deverá concorrer à Câmara em 1998. Quer voltar ao PFL

Deputado
Chicão Brígido (PMDB-AC)
Acusação
Ronivon diz que "parece" que o deputado também recebeu dinheiro para votar a favor da reeleição
Situação
No depoimento à comissão de sindicância, negou ter vendido o voto, mas foi recomendada a abertura de processo de cassação de seu mandato. Na sua defesa, seu advogado afirma que não há provas contra Chicão. Prestará depoimento na CCJ na próxima semana

Deputado
Osmir Lima (PFL-AC)
Acusação
Ronivon diz que o deputado vendeu o voto a favor da reeleição
Situação
No depoimento à comissão de sindicância, negou ter vendido o voto, mas foi recomendada a abertura de processo de cassação do mandato. Na defesa à CCJ, seu advogado afirma que não há provas contra Lima. Prestará depoimento na CCJ na próxima semana

Deputado
Zila Bezerra (PFL-AC)
Acusação
Ronivon diz que a deputada vendeu o voto a favor da reeleição
Situação
No depoimento à comissão de sindicância, negou ter vendido o voto. Foi recomendada a abertura de processo de cassação do seu mandato. Na defesa apresentada à CCJ, seu advogado diz que não há provas contra Zila. Prestará depoimento na CCJ na próxima semana

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