São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 1997 |
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Castro volta a precisar de um respirador
CRISPIM ALVES
Castro foi atropelado por um ônibus um dia após ter seu apartamento revistado pelos agentes federais. A polícia realizou a busca por ter considerado o depoimento do instrutor confuso. "Ele entrou em fadiga respiratória outra vez porque está com uma grande quantidade de secreção pulmonar", declarou Pestana. A recaída de Castro pegou de surpresa os médicos, que acreditavam em sua recuperação. Isso porque, na última semana, o paciente havia apresentado uma grande melhora e chegou inclusive a respirar sem ajuda de aparelhos. Anteontem, ele havia recuperado também parte da consciência, mas ainda não falava. "Ele está demorando muito para se recuperar. Toda vez que a gente pensa que ele está melhorando, aparece algum tipo de agravamento. Quanto mais tempo passa, as chances de recuperação são menores", declarou Pestana. O médico afirmou ainda que Castro não colaborou com a fisioterapia a qual foi submetido. "Seria muito importante que ele ajudasse." Divergências Os peritos do IC (Instituto de Criminalística) da Polícia Civil que investigaram as causas da explosão no Fokker-100 da TAM afirmaram estar tranquilos em relação às análises realizadas em seus laboratórios. Anteontem, um delegado da PF afirmou ser grande a possibilidade de existir divergências entre os laudos do IC e do CTA (Centro Técnico Aeroespacial), órgão do Ministério da Aeronáutica. Para o IC, a explosão foi provocada por um artefato de nitrato de amônia acionado por um detonador de stifinato de chumbo. A PF contesta, principalmente com relação ao detonador. As dúvidas só serão tiradas com as conclusões do CTA, que devem ser divulgadas ainda nesta semana, segundo um delegado. Texto Anterior: SP vive onda de crimes bárbaros e banais Próximo Texto: SP registra 30 minutos de ausência de lentidão Índice |
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